When I need you - Celine Dion

Arranjuez Mon Amour - Nana Mouskouri

20.10.05

Mundos recônditos: Karen & Serge


Sexta-feira chegara de surpresa. 
Atarefado como andava, Serge mal tivera tempo para o amor naquela semana. Ele, que gostava tanto de solidão, decidira ir a uma discoteca para descomprimir e satisfazer o seu instinto caçador : conquistador nato, Serge era um sagitário apaixonado, insaciável e impaciente.

A noite descia sobre a baía ! O pôr-do-sol fascinou-o. Um clarão vermelho vindo dos lados do poente, fê-lo mudar de direcção. Eufórico, fez rodopiar o seu Bora Sport no asfalto, seguiu rua abaixo e, decorridos uns quatrocentos metros a meio gás, foi estacionar a viatura no único lugar sombrio, meio encoberto pelas falésias. Antes de sair, abriu o espaço do acende-cigarros e tirou uma amostra de aramis, um perfume muito inebriante, que a filha lhe trouxera da perfumaria onde fizera o estágio, espalhando-o apressadamente por onde pôde. Olhando-se ao espelho, para alisar os raros cabelos do seu crâneo pensador,viu que ainda tinha a gravata de serviço. Tirou-a à pressa e colocou-a no banco do lado.
Fora do carro, espreguiçou-se e, respirando fundo, olhou o horizonte rubro. Sem saber porquê, esboçou um sorriso e falou para com os seus botões, confiante:
« Hoje vais tirar a barriga de misérias, meu menino! »

As gaivotas pipiavam ainda ! Quase não lhes deu ouvidos, ele que adorava tanto falar com elas e saber o porquê daqueles gritos de carpideiras com que elas gratificavam a sua alma solitária.
Depois de uns dez minutos de mística contemplação, em se perdeu inadvertidamente, Serge espevitou os neurónios e deu uma corridinha até à Buterfly, a discoteca onde decidira passar umas horas, se o ambiente não o desesperasse

Na porta da discoteca, pegou em dez euros e entregou-os ao porteiro, deixando o troco como gorjeta. No interior, havia ainda poucas pessoas. Decidiu olhar os quatro quantos da caverna, espreitando discretamente aqui e ali com aquele olhar de lince que o caracterizava. Nada retendo a sua atenção, voltou para o bar e pediu um Swepps Bitter Lemmon, uma das suas bebidas preferidas, já que em álcool raramente tocava.

Inconfortável no banco, pegou no copo e foi sentar-se num recanto discreto, donde podia controlar quem chegava. Como nada o despertasse, deixou-se embalar pelos « feelings » a canção que o DJ acabava de pôr no ar e, pegando no cartão onde pousara o copo, começou a gatafunhar. Absorvido em endofasia com a musa, e nem viu o tempo passar. Quando veio a si, deu com os olhos numa « lady » e sorriu instintivamente, sem saber porquê. E, para seu espanto, viu a belade devolver-lhe o seu sorriso com um briozinho nos olhos. Que soriso mais lindo, santo Deus !

« Hum, a noite promete ! » repetiu mentalmente.
Karen, a estranha, há muito que observava o homem distraído.
« O que estará a pensar aquela cabecinha ? Que estará ele a escrever naquele pedaço de cartão ? –perguntava-se, intrigada, curiosa.
Karen era uma exibicionista,o tipo de mulher-furacão que adorava criar conflitos. Tentadora, aproximou-se do solitário e apresentou-se :
— Olá ! Boa noite ! Eu sou Karen e gostaria de acabar com a sua solidão. – disse ela, sem rodeios.
Ele corou ligeiramente e, sorrindo, respondeu :
— Olá, Karen ! Eu sou o Serge ! Obviamente que o prazer será todo meu, se tão encantadora lady se dignar fazer-me companhia por algumas horas. Quanto à solidão não creio que ela possa acabar assim tão depressa…
Karen foi surpreendida: aquela voz suave seduzia-a.

Sentido a bela vacilar, Serge pensou para com os seus botões « a noite promete ! »
O empregado aproximou-se e Serge pediu champanhe, para principar a noite.
Karen estava deslumbrante com o seu vestido vermelho que lhe marca as formas do corpo. Serge começava a pensar que gostaria de lhe tirar aquele vestido o mais rápido possivel. O seu olhar felino era um autêntico raio X. Mulher que ousasse afrontrá-lo teria que ser exibicionista, streapper ou muito louca. Entretanto sentiu qualquer coisa na perna, como se fosse um bicharoco : era o pé da Karen que subia e descia, roçando na perna dele. Serge baixou instintivamente a mão entre as pernas para acalmar a tumescência irreverente e sorriu de soslaio, mas a amazona aparou-lhe o sorriso à flor da mesa e suspirou baixinho. Karen conhecia muito bem os efeitos devastadores do seu poder de sedução sobre os homens e sentia um prazer megalómano em sustentar este jogo com os machos, para lhes dizer que, afinal, quem mandava era ela, pelo menos enquanto as suas taras e manias não fossem saciadas plenamente. Depois a história até poderia ser outra e, de deusa e rainha, Karen viraria escrava, se ele soubesse domá-la do jeito que ela tanto queria.

" Seria ele capaz ? " – perguntava-se Karen, curiosa e terrivelmente excitada.
Retomando a pose, Serge estendeu a mão esquerda sobre a mesa como que a pedir que lha pregasse. Ele queria ser a presa fácil para domar a predadora. Karen viu o movimento, mas fez-se despercebida, preferindo continuar a sua viagem exploradora até à virilidade do seu cavaleiro. Aproveitando uma distracção deste, ela desabotoou os dois últimos botões do vestido, para se sentir mais fresca, pois o ambiente torna-se cada vez mais tórrido e ensurdecedor.

Entretanto, servidos pelo barman, eles ergueram os copos, sorriram e tocando-nos num jeito subtil, murmuram instintivamente, em uníssono :
— À nossa !
A coincidência fê-los soltar uma gargalhada. Descontraídos por sorriso cúmplice, até o champanhe teve outro sabor. Olhando-se de fugida para esconderem a atracção e o fascínio mútuo, em perfeita sintonia, eles tinham a impressão de já se conhecerem há uma eternidade.
__ Você lê os pensamentos, Serge? – inquiriu Karen, ligeiramente corada.
— Não, que eu saiba ! Mas porque me pergunta isso, Karen .
— Evidência e 6º sentido, meu caro!
— Ah! Isso poderia dizer eu de si, madame ! Até porque, que eu saiba, só as mulheres possuem esse 6º sentido. – arguiu ele, jovial, mordendo ligeiramente a língua em desafio.
— A modéstia é uma grande virtude e muito rara nos tempos que correm, Serge !
— Que eu adoraria possuir, Karen !
— Pois…, estou a ver…
— Está a ver que está diante de um egoísta, não é ?
— Provavelmente… Desculpe, não quis dizer isso ! Sinceramente, no penso que você seja assim tão egoísta, mas se você o reconhece, já não é nada mau ! – adiantou Karen, tentando disfarçar a perturbação que começava a sentir.
— Pois… que fazer ?! Ninguém é perfeito ! – anuiu ele, naturalmente.
A lady corou, pensando para com ela: “ sedutor, perspicaz, humilde… Nada mau para um homem só! Ou será jogo dele ? Não, ele não é do tipo jogador de poker ! Não, eu conheço muito bem os homens : não é no bluff que este ganha o jogo ! »

Algo parecia estar a acontecer com a amazona…
Karen depressa se recompôs e, metendo o dedo no copo do champanhe, levou o dedo entre a pernas sem tirar tirar os olhos de Serge, para lhe dizer que quem mandava era. Ele pensou:
« É mesmo atrevida! Não sabe o que a espera. »
Para ele, não havia tabus e na cama tudo valia, menos tirar olhos.

Karen desejou dançar aquela musica, aquele slow que tocava no momento feelings. Bastou um olhar mais profundo e ei-los que se dão as mãos e partem agarrar-se na pista de dança.

Extasiados nos braços um do outro e, embalados pelo melodia daquela musica divinal, perderam a noção do tempo e do espaço, esquecendo-se completamente do sítio onde estavam.
Submersa por um súbito fluxo de tesão, Karen deitou a cabeça sobre o ombro de Serge, colando-se-lhe completamente no corpo como uma lesma sedenta. Ele, pressentindo os desejos da fêmea no cío, fez questão de marcar o terreno e lhe encaixar entre as pernas o membro dele completamente erecto.
Karen não resistiu e foi cedendo aos impulsos furiosos do pénis irreverente que lhe pôs rapidamente a vulva em delicioso pranto. Sabendo-se dono de todo o tempo da mundo, Serge foi tacteando a presa de de alto a baixo, ora lhe passando a mão pelos flancos, ora lhe fazendo sentir os seus dedos colados entre as espáduas, onde a deusa fizera tatuar uma borboleta !
Aninhando a cabeça no peito do seu cavaleiro, Karen deixou-se seduzir e deleitar pelo delicioso perfume, que parecia sair como o vapor de um vulcão por entre os pêlos do torax viril.

Sentindo a música terminar, Karen sugeriu baixinho :
— E se fôssemos apanhar, Serge?
— Boa ideia, Karen ! Realmente aqui está muito calor!
— Okay, vamos!
E, dando-se as mãos, saíram  apressadamente da discoteca.
— Vamos até à praia ? perguntou Karen !
— Porque não? Vamos !
Partiram no no carro da Karen a toda a velocidade.
— Vai mais devagar, por favor ! – implorou ele, receoso.
Serge ainda entusiasmado, aproxima-se dela e,devagarinho,começa por meter os dedos esguios e suaves entre as pernas de Karen, que logo dá um jeito para se sentir mais confortavél. Decidido, o explorador continua a viagem pelas coxas e puxa a calcinha para o lado, conseguindo penetrar naquela mata a gotejar libido, como gotas de orvalho matinal, quando o sol as faz derreter e caem ao chão.
Segurando o volante e olhando em frente, Karen fazia sepentear o corpo ao sabor da paixão que Serge despertava nela. Porém o tesão foi mais forte, avassalador e obrigou-a a encostar o carro à berma, não fosse perder as estribeiras e despistar-se. Sentindo-a desvairada, Serge diz-lhe :
— Quero comer-te, Karen, posso ?
A resposta foi óbvia, explícita :
— Devora-me ! – disse langorosa,mordendo a língua e fazendo um trejeito deveras provocante.

Faminta, deitou-se no carro sem tirar o vestido e abriu bem as pernas.
Obcecado pelas coxas luzidias, Serge derreou-se e foi descendo até encontrar algo que lhe pareceu uma cereja vermelha e rija, mas muito suculenta . Esfomeado trincou-a e saboreou-a com uma vontade de leão, enquanto ela o gratifica com suspiros, uivos e gritos selvagens, que a incomodidade e a exposição do lugar lhe permitem saciar sem rodeios.
Dando de olhos ao seu domador, Karen recompôe-se e partiu na direcção da praia. Serge olhou-a de soslaio e, pensando tratar-se de uma manobra de diversão da irreverente, pensou:
« Hoje, serás minha, custe o que custar ! »

Durante o percurso, o macho, sentindo-se o seu orgulho ferido, ficou meio amuado e silencioso. Maliciosa, Karen decide animá-lo e, segurando o volante com a mão esquerda, colocou-lhe a direito entre as pernas para sentir o tesão daquele pau erecto ! E quanto mais o acaricia, mais ele parecia debater-se contra o tecido que o mantinha prisioneiro. Serge contorcia-se, deixa,do-se apalpar.

Mal estacionou o carro, Karen não resistiu mais à tentação e, correndo o fecho das calças, libertou aquele pénis gostoso, que lhe encheu a mão e lhe fez arregalar olhos. E, baixando-se, pressionou-o para que a glande rosada a deixasse estonteada e de cabeça perdida. Depois de a lamber e puxar vertiginosamente, ela engoliu-a bem fundo, ameaçando comê-la de uma só vez.
Serge assustou-se, mas resistiu para não dar parte de fraco e ajudou-a, pressionando-lhe a cabeça para que ela o comesse à vontade.
Ela não resistiu e, chupando-o violentamente como uma esfomeada, fê-lo perder o tino e explodir torrencialmente.

Aquilo parecia um sorvete de creme a jorrar para dentro da boca da Karen, que o saboreava com toda a pericia da fêmea acostumada a tal alimento. Esvaziado e espremido até à última gota, foram até à beira mar. A noite de lua cheia estava amena. Depois de se despirem mutuamente com a fúria selvagem de animais no cio, entraram dentro da água. Molhados, felizes, navegaram dentro do abismo do jogo da sedução mais uma vez.

Serge pediu a Karen que lhe mostrasse se era tão boa amazona como parecia. Ela não se faz rogada e, abrindo com os dentes o preservativo que ele tirara do bolso das calças e guardara discretamente na mão, baixou-se para lho colocar. Depois saltou para em cima dele, enterrando aquele pau todo na vagina encharcada e em lamúrios ululantes. Ora cavalgando ora troteando sem parar, ela virou-se ao contrário, de lado, de frente, de todas as maneiras possíveis e imagináveis, sempre a subir e a descer na estaca do prazer. Serge ficou louco com tamanho tesão e, vendo os seios balançar, agarrou-os e chupou-os freneticamente, enquanto ela se consolava furiosamente, enterrando aquele maravilhoso apêndice na vulva delirante.

Agraciado e deleitado com aquela enxurrada de ondas deleitosas que emanavam do seu pénis indómito e, propagando-se pelo corpo lhe electrizavam a alma, ele ia descobrindo uma resistência até alí nunca suspeitada. Num ápice, ainda pensou se ela não o teria drogado, mas, revendo mentalmente aquela noite e a cena do champanhe, não se lembrou de nenhum gesto ou trejeito suspeito.
Prisioneira da febre viril, que ora a lhe chupava os mamilos e a mordiscava onde podia e ora lhe cravava as mãos nas ancas para imprimir mais força ao vaivém, Karen ia-se derretendo e esvaziando a fonte genital em jorros orgásmicos que se misturavam com o suor másculo. Para enlouquecer e ritmar ainda mais aquela sinfonia irracional, a ninfa ia soltando uivos e gemidos de loba que mal chegavam a ecoar, tamanha era a pressão que ela exercia sobre os lábios lambuzados pelos beijos molhados que haviam trocado durante a noite.
Satisfeita e, apercebendo-se que, por mais que malhasse não conseguiria que ele se esvaziasse novamente , ela beijou-o demoradamente e cochichou :
— Nada mau para começar ! Tchut, não digas nada ! Adorei !
Serge sorriu e, liberto, ergueu-se, correndo a enfiar-se nas ondas, para limpar aquele suor peganhoso e o odor que a fémea lhe colara e incrustara no corpo.
Previdente e atenta ao menor detalhe, Karen recebeu-o com uma toalha e ajudou-o a secar-se, estendendo-lhe em seguida as cuecas e as calças, que ele vestiu rapidamente.

Pouco depois já desapareciam na noite rumo ao hotel onde Karen costumava acabar os seus rituais.
Entrando pelas traseiras, subiram discretamente à suite 222, que ela reservara para aquela fim-de-semana. Serge limitou-se a segui-la como bom escravo que ela pensava que ele era.

No elevador, mal se olharam, como se ambos estudassem uma estratégica. Abrindo a porta do quarto e acendendo as luzes laterais, Karen foi-se despindo e deixando as peças de roupa espalhadas pelo chão até ao quarto de banho.
Serge fez vista grossa à desleixada e foi admirar a orla costeira, contra a qual as ondas se vinham fracassar.
— Então, meu coco doce, é para hoje ou para amanhã ? – inquiriu ela, batuchando na espuma da banheira.
— Oi, desculpa, Karen, mas quando o olho o mar, nem vejo tempo passar ! – arguiu ele, jovial.
— Deixa-te de lirismos e vem logo, ai que fome !
Serge não lhe respondeu. Respirando fundo, fechou a porta do balcão e despiu-se perto do guarda-fatos para deixar a roupa pendurada e arrumadinha. E, espreitando sorrateiramente para o quarto de banho, deparou com a bela de olhos fechados a deleitar-se na espuma que ora passava nos braços, nos seios e nas pernas, ora fazia voar com um sopro.
Ele, tal bailarino, colou-se-lhe por trás e, enfiando lentamente os dedos esguios na água, agarrou-lhe os seios e começou a lamber-lhe as orelhas e o pescoço, fazendo-a arrepiar-se e contorcer-se. Mantendo-a inerte, Serge prosseguiu a viagem langorosa até aos lábios para que as suas línguas se limassem e se apostrofassem, antes de iniciar um bailado obscuro, mas reluzente de desejo nas suas bocas.

E a tumescência fê-los enroscar-se loucamente na banheira onde se massagearam, lamberam, chuparam e mordiscaram freneticamente como dois lobos esfomeados, fazendo os seus corpos perder as estribeiras a morrer de tesão. Apesar do cío da volúvel, ele não deixou que ela lhe enfiasse o pénis erecto na vulva ululante e fugiu para o quarto, fazendo-lhe uma careta, mostrando-lhe o mendinho e segregando irónico:
— Vai apanhar no cú !
Karen ficou fula e correu atrás dele, salpicando o quarto banho de água e deixando as suas pegadas por onde passava. Serge mal teve tempo de sentir o empurrão furioso a estatelá-lo sobre e edredon, onde se debateram como leões, ora mordendo-se ora beijando-se como loucos por onde calhava.
Foi então que ele decidiu usar a força e, aproveitando um balanço da fera, fê-la rodopiar e ficar de barriga, de nadegas bem empinadas para o ar.
— Pst ! Fica tranquila, bichona assanhada ! – ordenou ele, peremptório, dando-lhe duas palmadinhas na bunda.
— Ai que bom ! Hum, mais forte, isso fustiga e come essa bichona esfomeada, isso ! – apoiou ela, contercendo e metendo o dedo na boca.

Serge, saltou para cima dela e, retendo-a entre os joelhos, começou a fazer-lhe massagens ao longo da coluna vertebral e nas espáduas, enquanto lhe lambia e mordia as orelhas e o pescoço. Depois, aos poucos foi recuando e beijando e lambendo-lhe os flancos e as ancas até chegar perto da fenda vaginal, que abriu com os dedos e começou a beijar, lamber e mordiscar, para deleite da presa.
— Ai que bom ! Isso, chupa-me o grelo ! Ai que gostoso! Ai ! Ui que gozo ! Isso, continua, isso, lambe-me toda, isso ! Podes ir até ao cuzinho… Hum que sensação! Isso, assim, ai… Ui… - exclamava ela, contorcendo-se de prazer e tentando agarrar o pénis, que ele ia entesando com a mão.
Depois de a lamber e de a chupar, ele foi-lhe introduzindo os dedos, um após outro na greta, fazendo-a vir-se em jorros deleitosos que se espalharam pelo edredon. Cego, Serge fê-la virar-se, de modo a ficar em 69, para que ela lhe chupasse o pau furibundo. E durante mais de 5 minutos, eles não se cansaram dessa posição, até que Karen, parou para ir buscar um lubrificante parecido com vaselina e lho estendeu langorosamente, indo em seguida meter-se-lhe à frente, de gatas, com o cú bem empinado, para que ele a possuísse por detrás.
Serge, percebendo-lhe os desejos, pegou na pomada e, depois lhe untar a entrada fecal, introduziu-lhe o dedo no anus, sem que ela soltasse o menor gemido. Foi então que, sentindo-a pronta, ele enfiou rapidamente a capota e lhe abeirou o penis da vulva para que ela o segurasse, não fosse enganar-se de buraco.

Sentindo-se bem colado e pronto para o ataque, ele começou a penetrá-la, desferindo-lhe estocadas tão profundas que a faziam gemer e abrir a boca, mantendo um dedo no anus para o golpe fatal, quando sentisse o ponto de não retorno quase eminente.
De repente, sentindo-a descontrolada, Serge deu-lhe duas palmadelas mais fortes e enfiou-lhe duma vez e bem até ao fundo o pénis no cú, fazendo-a uivar deseperadamente de raiva e de prazer :
— Ai… Ai… Isso, fode, arrebenta-me seu cabrão ! Ai que caralho. Ui que bom !
Serge, compenetrado a segurar os quadris por debaixo, mal a ouvia.
Foi quando, sentindo-o acelerar o rítmo e pressentindo a explosão eminente,Karen suplicou :
— Não botes essa porra toda aí, ouviste ? Por favor, deixa-me beber um pouco desse leite gostoso!
— Logo há mais...ai... ai…que gostoso…ai… - gritou ele, retirando o pénis do anus e libertando-se para que ela lhe oferecesse os seios.
Foi então que puxando o preservativo, ele a regou de sémen e lhe ofereceu o pau para que ela o enfiasse na garganta e lho chupasse até à última gota.
Depois, agarrando-se e colando-se, beijaram-se e sorriram aliviados, antes de irem recuperar forças, comendo os hot dogs e bebendo o champanhe com o sorvete que estava no frigorífico.
Saciados, Serge não resistiu e foi passar mais uma água e um champu pelo corpo para se sentir mais fresco e limpo para o que desse e viesse, pois o previsível incêndio da madrugada ameaçava reacender-lhe o fogo da paixão e consumi-lo novamente. Quando Karen decidiu imitá-lo, já ele secava a cabeça.
Durante uma hora quase não se falaram, deixando seus olhares e suas mãos perderem-se pelas margens dos seus corpos em paisagem natural. Sorrisos e carícias ligeiras pautavam aquele magnético, mas relaxante romance sem palavras. Das suas identidades, origens e afazeres profissionais nunca falaram, preferindo pautar aquele jogo sedutor pelo mistério, como dois estranhos que eram e continuariam a ser depois daquela noite de prazer…

Karen e Serge despediram-se à porta do hotel já nascia o dia. Não marcaram encontro, mas no fundo ambos desejavam ardentemente que novo caso voltasse a acontecer... "


LUDwig - Mundos Recônditos
NB: este conto foi sugerido e escrito em colaboração com alguém que, presumo, não se importaria se ser Karen )

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