Adeus, poeta!
( Eugénio de Andrade )
Tu que sozinho conseguiste
libertar-te da lei da morte
a tua alma nunca desiludiste
ajuda-me a ter essa sorte...
Para mim jamais partirás,
dizes-me apenas adeus,
um deses dias me encontrás
a fazer poesia lá nos Céus!
Eugénio nunca fui ou serei
porque a tal não pretendo
nem tampo engenho terei...
Só neste mundo horrendo
libertar-me-ei desta lei
que me faz morrer, vivendo...
LUDwig, MacMartinson
com um abraço do Luís para o Eugénio!
NB: Diz ao outro Luís, ao Vaz de Camões, que vá alargando o círculo
dos aprendizes, que em breve me candidatarei a um lugar !
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