O TEMPO
Olá,
Hoje queria falar-vos e partilhar convosco algumas convicções que vivem dentro de mim e que, mais ou menos, com maior ou menor profundidade, todo o ser humano arrasta no seu subconsciente: o Tempo e as Vidas anteriores!
No fundo, todos sós queremos saber quanto Tempo passaremos aqui, donde viemos e para onde vamos; o que somos, fomos e seremos!
Em primeiro lugar, eu penso que o Tempo é uma medida que os mortais inventaram para se medirem as eles próprios e justificarem a sua própria insignificância. Criando a noção de passado, eles inventaram um espaço para os desgostos, para os erros e para os momentos felizes que deixaram passar sem viver, e onde mergulham para recordar; imaginando o futuro, eles quiseram justificar as suas falhas e os seus fracassos, as suas desistências e própria impotência.
Mesmo sabendo que não devem deixar para amanhar o que podem fazer hoje, esses seres continuam a viver no passado e a sonhar o futuro, ignorando a única coisa que eles não poderiam jamais esquecer: viver a vida e consumir o presente etéreo de que desfrutam!
O Tempo! Ai o Tempo, porque é que os humanos insistem tanto em contar o seu próprio tempo e se esquecem de ser e viver o tempo que lhes é dado?
Só conta o Tempo e se atemoriza com ele, quem não acredita na eternidade e na vida para além do Tempo, para lá da morte! A esses só resta mesmo desfazerem-se e consumirem-se na insignificância que pensam ser! Mas não é porque eles pensam assim, que tudo se acaba no dia em que o tempo lhes for aspirado para caírem no vazio da existência...
" O passado deve ser recordado levemente e o futuro para ser sonhado simplesmente, para que o Presente possa ser vivido intensamente! " - esta é a convicção de um sagitário, idealista, apaixonado e sonhador !
VIDAS ANTERIORES
A segunda convicção que guardo comigo é que todos nós somos fruto de Vidas anteriores, que justificam a passagem por esta.
Diz-se que o Karma de um homem lhe impõe que plante uma árvore, que faça um filho e que escreva um livro para não ter que voltar aqui e cumprir o seu desígnio. Ora isto pressupõe vidas anteriores à própria existência.
No decorrer da nossa vida, quantos de nós não tivemos a percepção de já termos passado por um lugar ou conhecer uma pessoa que vemos pela primeira vez ?
Se nada existisse, qual seria a razão de tal sensação, o motivo de tal pressentimento?
Eu, pessoalmente, já cruzei ao longo da vida pessoas e lugares que me convenceram que todos nós somos filhos ou reflexos de vivências ou vidas anteriores!
É que, como cada ser, também o universo tem a sua memória e não porque o homem ainda não conseguiu descobrir a maneira de a sintonizar ou de a consultar que ela não existe!
Por exemplo, se há 100 anos alguém viesse ao mundo dizer o que seria a Net, seria, muito provavelmente ignorado, injuriado, enfiado num manicómio ou deportado. Hoje a virtualidade é uma realidade palpável, evidente e tentadora, ao alcance de qualquer adolescente que, sem grandes explicações ou conselhos, a vai manipular a seu belo prazer!
E se os humanos fossem filhos dos deuses ou de outros seres vindos de outros mundos?
E se a nossa passagem por este Planeta fosse apenas uma etapa da nossa viagem intersideral que faremos pela eternidade além?
E se no nosso código genético se encerrasse a chave da nossa existência e a nossa razão de sermos assim?
Seja você mesmo, viva a sua vida e pense pela sua cabeça! Siga sempre o seu coração e seja coerente com a sua consciência, a quem jamais poderá mentir, porque antes que você pense em enganá-la, ela já sabe que se está a iludir.
" Cada demência tem a sua exigência e cada essência a sua consciência ! "
Muito obrigado pelos vossos comentários!
LUDwig
MacMartinson
2006
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