EU PREFERIA...
Eu preferia não ter o dom das palavras
para te falar com um simples abraço
e enxugar as lágrimas com que lavras
as lezírias dos desejos do teu regaço...
Eu preferia ser cego para não me perder
com as quezílias e as vãs futilidades,
e, me consagrando apenas ao prazer,
esquecer os orgulhos ôcos e as vaidades...
Eu preferia viver pouco, mas intensamente
e fazer de cada segundo da minha vida
um esplendoroso e sublime Presente,
para que, no dia do adeus, a minha partida,
ninguém magoando e deixando indiferente,
no coração de quem amo elegesse guarida
Este poema foi inspirado
pela frase da Rosy
" não tenho o dom das palavras "
que eu relembrei no intervalo de
dois " rendez-vous " profissionais...
Lud MacMartinson
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