CORAGEM, MEU AMOR!
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Meu Amor,
faz tempo que te procuro, perdido neste labirinto cibernético onde tanto nos apraz sermos amor de perdição de alguém, por um tempo que seja.
Aqui, tudo acontece por magia porque ninguém é de ninguém e se " dá " sem nada pedir em troca.
Num ápice, por mais incrível que pareça, tudo é possível e um olhar basta para nos carregar as baterias de uma alma gasta e nos devolver as alegrias perdidas com o eclípse das nossas ilusões...
Sabes meu Amor, depois de 1001 noites de insónia e de uma constelação de palavras espalhadas neste espaço, com que te quis decifrar, continuas um enígma, mas, se ainda nao te achei e nem te toquei, há muito que vives dentro de mim em adoração...
Na minha alma guardo as palavras mais belas para te sussurrar ao ouvido; na minha boca fermento os beijos mais ardentes que se refugiarão na tua e te farão arrepiar todinha no dia em que fores só minha...
E sei que essa hora está prestes a soar...
Por favor, não te preocupes com a tua aparência nem com o que trajar, porque te reconhecerei pela inocência do teu olhar..., quando o meu no teu se quiser diluir... para, no recôndito da alma, melhor se fundir no exilir do Amor divino que faz palpitar o meu coração de menino...
Coragem, meu Amor, não desesperes, porque comigo tu serás a mais feliz das Mulheres e conhecerás a demência dos prazeres que, atingindo a deiscência, nos fazem entrar numa dimensão
onde nada mais conta...
Meu Amor... vive o que tiveres que viver e sofre o que o destino te impuser, sem nunca desesperares, porque, quando me encontrares, verás que a minha vida terá muito orgulho em " desposar " a Mulher sofrida..., porque no teu " inferno " plantarei o meu paraiso, quando contigo perder o juizo...
É disso que eu preciso..., meu Amor !
Luís
Até onde a virtualidade
poderá chegar
e substituir a realidade,
sem decepcionar
ou ferir a sensibilidade?
Será que ela poderá encerrar realmente
a semente da felicidade?
E no fim, entre perdas e danos,
que restará dos nossos enganos
e dos indómitos desejos profanos
que aqui esbanjamos?
Sinceramente não sei
porque ainda nao cheguei
a lado nenhum...
Será que, se continuar assim,
a virtualidade vai dar cabo de mim
ou descobrirei algo fora do comum?
Paixão, paixão,
que fizeste ao meu pobre coração?
E tu, pobre ilusão,
porque me deste mais esta decepção?
Porque nasceu o poeta um sofredor?
Para sublimar a sua dor
ou deificar o Amor
que não soube cuidar?
Ah, pobre fingidor,
porque teimas em ser
o teu próprio Adamastor
e morrer de pavor?
Lud MacMartinson - LMMP
Luxemburgo
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