Diz um ditado: à mulher de César não basta ser, mas parecer !
Isto quer dizer que, muitas vezes - por ingenuidade ou incúria - não conseguimos transmitir aos outros a " verdadeira " imagem do que somos, dizemos ou fazemos.
Acontece que, no mundo real, e no virtual ainda mais, o PARECER substitui deliberadamente o SER, apagando-o como uma folha caída que o vento leva ou o varredor joga no lixo.
O mundo do Parecer é superficial, enganador, usurpador, demagogo e gerador de conflitos existênciais, porque, cada um de nós, até pode enganar ou outro ou o mundo inteiro, mas nunca a si mesmo.
É nesse mundo de aparências que vegeta a grande maioria dos humanos... que, actualmente, vive por encomenda... ou por procuração...
É aí, na mais obscura das contradições e mergulhado num mar de frustrações, que o SER solta o seu grito do " ipiranga " e impõe, mesmo que discretamente, a sua lei ao PARECER.
No fim, acreditem, o SER, o real e verdadeiro, leva sempre de vencida o PARECER virtual e falso, mesmo que seja no cadafalso da vida...
Aqui, neste mundo virtual, o perigo é ainda maior, porque o anonimato favorece e incita os espíritos obscuros e depravados, os chicos-espertos, que vivem sem rei nem roque, à margem da dignidade..., usurpando direitos e violando a inocência dos incorruptíveis, tidos por bobos, que que jamais abdicam do Dever e do Direito de SER...
Páro por aqui, esperando que alguém opine sobre o SER e o PARECER...
Bom fim-de-semana para todos
LUDwig
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