Como um louco te procuro na noite fria
e à demência me entrego por inteiro,
de nada adianta voltar a ver a luz do dia,
se é para continuar assim prisioneiro
de um sonho que se tornou pesadêlo
e porque a alma já não mais me extasia
prefiro-lo libertá-lo de vez que vê-lo
a definhar na dor e da lenta agonia
Se é meu destino sofrer para merecê-la,
seja meu peito flagelado e dilacerado
até que a vida se digne devolvê-la
para cumprir o desígnio deste fado
que me exige agora que aceite perdê-la
e viva meus dias como um condenado
Lud MacMartinson - LMMP - Luxemburgo
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