CULPADO DE AMAR
Até que solte o meu último suspiro,
eu te amarei apenas e tão somente,
mesmo quando desespero e prefiro
sumir do mundo como delinquente !
Culpado de amar a vida de um jeito
que nem o meu coração entende !
Por vezes, se julga tão imperfeito
que de amar assim se arrepende !
Como mortal, eu aceito o meu fado
de no tempo me sentir deslocado,
entre o futuro e o passado perdido,
como se desejar o corpo sagrado
fosse um sacrilégio e um pecado
que de mim faz um réu e bandido !
Lud MacMartinson
LMMP
Luxemburgo,
16-08-2019
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