Foram tantas as vezes que quis
no meu pranto afogar esta dor,
que, asfixiante, me torna infeliz
por saber que perdi o teu amor !
Não sei onde errei para só ficar,
nem porque razão vi rejeitado
o amor que guardei para te dar
quando me sentisse purificado !
Impuro, porém, sempre me julguei
e, por isso, longe de ti me quedei
Agora já nem sei se um dia amei
a quem o meu coração entreguei !
Talvez queira o destino que seja
o relicário dos amores proibidos
para que ninguém sofrer me veja
e ouça o balido destes gemidos !
Queira Deus que a alma resista
ao desalento e à cruel saudade
e que a esperança nunca desista
de acreditar na minha felicidade...
Lud MacMartinson - LMP
Lux,25-01-2009
Lux,25-01-2009
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