Coração meu, que faminto vives
e à luta te entregas com ardor,
diz-me porque quis o divino ourives
em ti fazer nascer a fonte do amor?
Tu, que tantas vezes choras sem razão
e do peito dorido queres te apartar,
diz-me porque iludir te deixas pela paixão
que em ti o elixir da vida teima em plantar?
Gritos tristes, que pelo mundo voam
à procura de um arco-íris colorido
para pintar as frustrações que magoam
quem por elas deu o tempo por perdido,
são amores que gemebundos ecoam
no coração que por eles se viu traído...
Lud MacMartinson - LMMP Luxemburgo
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