FRENESIM PROIBIDO
Que felicidade, meu Deus, quando você chega,
ungindo o meu sangue com a febre do desejo
e, me envolvendo com candura, se entrega
intensamente sedutora na pureza de um beijo !
Mulher solitária e triste, que tão longe mora,
amada se sinta, sempre que comigo estiver,
dando abrigo a este coração que já te adora,
onde quer que esteja, tão feliz e cheio de prazer!
Serena e tímida musa, com uma voz de fada,
faça de mim o seu brinquedo mais apetecido,
libertando da sofreguidão o desejo esquecido,
antes que a vida se vá e a deixe abandonada,
vagando entre a solidão e o tempo perdido,
indiferente ao clamor deste frenesim proibido !
Lud MacMartinson - LMMP
Luxemburgo, 01-03-2021
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