Mãos de veludo me afagam com ternura,
amor que sinto renascendo à minha volta
regenerado por um frenesim de loucura,
incandescente que da minha alma se solta.
Através dos poros escorrem devaneios,
lânguindo a saudade de uma alucinação,
última esperança para exorcizar anseios,
indómavel desejo que vive numa prisão !
Sensualidade à flor da pele se colando,
ansiedade que entre o desespero vive,
sangrando as ilusões que um dia tive,
como um escravo que segue lutando,
amarrado ao sonho que ficou em declive,
amarrado ao sonho que ficou em declive,
tentando resistir ao tesão que sobrevive !
Lud MacMartinson
LMMP
Vilamoura - Portugal, 01-07-2020
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